Perdidamente. Correspondência amorosa

Perdidamente. Correspondência amorosa
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“Se conhecemos de sobra os sonetos de amor de Florbela Espanca, pelos de sinuosas gamas transbordantes de fecundas comoções que nos arrebatam, em contrapartida, apenas agora, mercê desta epistolografia, nos é permitido penetrar na privacidade afectiva daquela que os produz. Não por ser esta a sua primeira correspondência amorosa divulgada, coisa que de facto é (…) mas porque, nestas cartas e bilhetes a António Guimarães (aquele que viria a ser o seu segundo marido), Florbela fala (e este é o fundamento!) desde um lugar ignorado, que não aquele do seu diário, dos seus contos ou poemas, mesmo os mais sensivelmente amorosos. Nesta epistologia, Florbela, em estado de amante, escreve a partir da zona de silêncio, indevassável e solitária, que compartilha apenas com o seu cúmplice… e reside, já nisso, o nosso grave pecado de leitores desta correspondência…”